segunda-feira, 4 de agosto de 2014

No lugar certo e na hora certa

    Hoje quando cheguei na casa da minha sogra, tive uma enorme surpresa quando Dulce me contou esta história que vou relatar.


    Dulce dona de casa, mãe de três filhos, casada e com 41 anos de idade. Estava de folga do serviço (03.08.14), gosta de ir a praia em barra de jangada. Insistentemente chamou o marido que não estava muito a fim de ir, mas acabou indo para o lazer.


Praia do Paiva ao fundo.
    Ela costuma ficar na parte que há o Rio Jaboatão e por volta de 13:00 viu três garotos tomando banho e começou a observar a brincadeira sem nenhum adulto por perto quando um dos garotos começou a gritar que estava se afogando, Dulce olhou e pensava que estavam brincando, até que os meninos saíram da água e deram falta de Caio ( 8-9 anos nome que ela vai demorar para esquecer). - Cadê Caio? perguntou um dos meninos. Dulce vendo essa movimentação perguntou - Cadê quem? e ainda achando que era brincadeira, e aí que o menino disse: -É "Dona Maria", é verdade, ele está se morrendo. Não pensou duas vezes e nadou até onde os meninos estavam brincando encontrou o garoto submerso, com medo que o menino o agarrasse relatou que foi por trás e o puxou pela cueca mesmo de estatura baixa (menos de 1,5 m) mergulhava e jogava o menino para frente uma três vezes até chegar na beira onde colocou o menino de lado para que pudesse expelir a água que tinha engolido. O garoto estava com a respiração fraca, chegou a fazer uma massagem cardíaca do seu jeito. Foi aí que a adrenalina começou a baixar. Ela disse que foi uma tremedeira na perna, começou a chorar, o menino arregalou o olho e agradeceu : - Obrigado, moça.

Rio que desagua na praia de Barra de Jangada ao norte e Praia do Paiva ao sul.

     O marido de Dulce foi atrás dos IRRESPONSÁVEIS, que estava a uma distância razoável (mais de 1 km) do local do afogamento. A "Mãe" se bronzeando tomando uma cerveja, o marido sentado na cadeira com se não estivesse levado três crianças a praia. Sandro disse: Como vocês fazem isso, deixam estas crianças sozinhas, esse aqui é seu filho? É sim. Pois bem ele por pouco não morreu, sabe o que o "Pai" disse: - Obrigado. -Obrigado que nada neste momento seu filho estaria morto seu #$@##$%%¨&#$@, preste mais atenção seu IRRESPONSÁVEL.


    Esta aqui é apenas uma homenagem a uma pessoa anônima que não mediu esforços para salvar a vida de outrem que nem conhecia, que não mediu os perigos (profundidade, tubarões, vítima desesperada) e a salvou com louvor.

    Brinquei perguntando se ela queria deixar o currículo no quartel para trabalhar como Guarda-vidas - Deus me livre, a agonia que passei não quero mais, mais fico feliz de ter salvo uma vida, isso eu nunca vou esquecer.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Do tempo em que se surfava em Boa Viagem




Buscamos em nosso acervo registros da época em que o surf era uma atividade possível e bastante praticada na praia de Boa Viagem. Para quem viveu a época, as imagens servem para matar a saudade. Para quem não, servem para mostrar uma Boa Viagem que não temos mais.

As fotografias foram tiradas entre os anos de 1974 e 1975 e você pode conferir um álbum com mais imagens aqui: 

Crédito: Francisco Silva/Arquivo DP/D.A Press.

Facebook/jornaldiariodepernambuco

Se no Recife o surf é proibido, veja outra alternativa ...

Conheça o Bodyboard de escada


Fonte: Youtube.com

Conheça o navio que "cancela" as ondas do mar

É comum que algumas pessoas sintam enjoo quando embarcam em um cruzeiro. Mas esse é o menor dos problemas que o balanço do mar pode causar.
Imagine a dificuldade que os navios oficina têm para realizar seus trabalhos em plataformas de petróleo, por exemplo.
Há consertos que exigem certo nível de estabilidade para realização do serviço. Algumas vezes tudo precisa ser sincronizado, o que é ainda mais difícil.
Mas o problema acabou com a criação do chamado "navio-hotel", resultado de um consórcio da Hoppe Marine (Alemanha) e da Marintek (Noruega). Ele possui um sistema que simplesmente "cancela" as ondas do mar.
A anulação do impacto das ondas contra a embarcação o faz permanecer completamente estável. Tudo isso graças a alguns tanques que estão na parte inferior e laterais do casco do navio, em formato de "U".
Nestes tanques há uma grande quantidade de água, porém esta água é colocada em movimento contrário a força das ondas.
O movimento da água é controlado por um sistema de válvulas e canos, tudo gerenciado por um sistema informatizado. Este sistema coleta informações através de sensores que monitoram o balanço do navio.
Para manter o navio na mesma posição foram instalados seis propulsores zimutais. Eles possuem controle direcional, o que ajuda muito pois há um contrabalanço automático contra a força das ondas.
Resumindo, é realmente um tranquilo hotel sobre ondas.

Fonte:HISTORY

Entrevista com Daniel Botelho fotógrafo do National Geographic Brasil


O fotógrafo Daniel Botelho é colaborador da revista National Geographic Brasil já há algum tempo. Seus mergulhos com os animais mais perigosos dos oceanos estão chamando a atenção. Matérias com as fotos de Daniel têm sido publicadas em vários sites do Brasil e do exterior.
Mas ninguém conversou com ele a respeito das técnicas que envolvem esse tipo de mergulho com predadores de duas toneladas. Não se resume a pular na água, muito pelo contrário, há uma série de medidas de segurança. Batemos um papo – com informações e imagens exclusivas! – focados nesse aspecto e também na emoção de estar frente a frente com os tubarões brancos.
Como se vê pelo relato do Daniel, não há nada de monstruoso nesses animais. A fonte do medo é mesmo a ignorância. Espero que curtam.
Me fala da expedição: onde foi, qual o seu papel, por que esse lugar?
Fui lá para fotografar, mas embarquei como safety diver (mergulhador de segurança) também. O objetivo da viagem era levar turistas para sair da gaiola com os tubarões brancos. A expedição aconteceu na ilha de Guadalupe no México, um lugar cuja visibilidade nos permitiria mergulhar com varios brancos ao mesmo tempo.
O que faz um safety diver?
É um mergulhador de segurança. Os clientes faziam uma rotação, cada um por vez saía da gaiola por dez minutos. Era minha obrigação protegê-los e manter um ambiente pacífico na interação com os tubarões. O safety diver deve conhecer o comportamento do animal e antever uma mudança de comportamento, como uma agitação ou excitação por parte do tubarão. Nesse caso o mergulho pode ser abortado imediatamente.
E você precisou intervir em algum momento nessa viagem?
Sim, um deles foi quando uma fêmea de seis metros conhecida como Arden Grace se aproximou de um cliente da Austrália. O cara se assustou e nadou apressado pra longe, provocando uma excitação imediata no tubarão. Então, entrei na frente e mantive minha posição, e o tubarão mudou o comportamento de novo para o modo “não caçador”.
Como funcionava a rotação?
Mergulhavam comigo um cliente e outro safety diver. Descíamos os clientes na gaiola e pulávamos os dois safety divers direto na água. Quando havia certeza de que os tubarões estavams tranquilos, convidávamos o primeiro cliente para sair da gaiola por dez minutos, e assim se fazia a rotação. O cliente sempre ficava entre os dois safety divers.
Como é estar na água com o grande branco? Com quantos tubarões mergulharam ao mesmo tempo?
É preciso estar muito atento! Ainda mais porque mergulhamos com até seis tubarões brancos de uma vez, pelo menos é o que foi possível identificar. Um amigo pesquisador está analisando cada uma de minhas imagens na tentativa de identificar quais espécies foram captadas pelas lentes da minha camera. Alguns brancos conhecidos naquela área já foram identificados, como os machos Thor e Rudo, que medem quase seis metros, e também a fêmea Arden Grace.
Há diferença entre nadar com um tubarão branco ou com dois ou três de uma vez?
Todos os tubarões devem estar devidamente monitorados, isto é, quanto mais tubarões, maior a concentração na interação. Todos precisam se sentir observados e isso os mantém relaxados. O mergulhador deve, portanto, manter o contato visual de forma disciplinada. E quando dois tubarões vêm pela frente e um por trás tem que girar no proprio eixo, mostrando que o perimetro está coberto. Não é fácil.
Qual o nível de dificuldade de estar na água com esse animal?
Dificuldade máxima em termos de atenção e foco. Trata-se do que chamo de mergulho 3D, que consiste em manter o perímetro total coberto, tanto para os lados quanto para cima e principalmente para baixo, já que muitos deles se aproximam por baixo. O risco é administrável por meio desta “leitura” do animal. É necessário ter respeito e saber identificar as reações agressivas – e se for necessário, abortar as atividades. Há sinais bem claros de estress, mas costuma ser muito em função do comportamento do mergulhador, pois se você ficar tranquilo e estático, o tubarão percebe a adaptação ao meio e sabe que está sendo observado. A instabilidade do mergulhador e a falta de um excelente controle de flutuabilidade podem aguçar a curiosidade do bicho.
E em comparação a outros animais com os quais já mergulhou: lulas gigantes, crocodilo do Nilo, outras espécies de tubarão. Quais são mais perigosos?
Durante uma hora de mergulho com o tubarão branco não pode haver uma desatenção nem de 30 segundos. Apesar de não enxergar o homem como presa e de ser muito seletivo em sua alimentação, ele é letalmente curioso e, devido ao seu tamanho, uma mordida investigatória pode ser fatal. Já o crocodilo do Nilo e a lula gigante podem facilmente consumir um mergulhador: eles entendem que o homem pode ser um alimento. Por isso considero o crocodilo do Nilo em primeiro lugar, ainda mais porque seu humor pode mudar de acordo com a temperatura do ambiente, criando uma janela muito limitada para se mergulhar com eles em razoável segurança. As lulas gigantes em segundo e em terceiro o tubarão branco. A estatística de ataques de crocodilos do Nilo na África suplanta milhares de vezes o número de acidentes com tubarões brancos. Um ataque de tubarão branco seria muito mais um acidente ou um mal entendido.
Então por que foram consagradas as imagens dos tubarões brancos mordendo as gaiolas dos mergulhadores?
A cena dele mordendo é difundida por causa do cinema e da mídia sensacionalista. Para que ele ataque a jaula dos mergulhadores, basta amarrar um pedaço de atum numa corda e vir puxando em direção à gaiola, ou seja, é uma composição arranjada, onde se deixa o tubarão extremamente excitado com muito engodo e pedaços de peixe. Eu coloquei somente o necessário para atrair os animais, depois mantive um nível bem discreto de atrativos e o que encontrei foram tubarões de boca fechada. Se formos juntos a uma churrascaria, você vai fazer fotos minhas de boca aberta também.
Tubarões brancos são encontrados na costa brasileira?
As concentrações mais famosas de tubarões brancos no mundo são a África do Sul, Austrália, Califórnia, Ilha de Guadalupe, mar da Nova Inglaterra e Mediterrâneo, mas o tubarão branco é o animal mais endêmico dos mares, podendo ser encontrado, ao menos em tese, em qualquer parte dos oceanos. No Brasil já foram capturados alguns poucos indivíduos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Eram animais com 5 metros

Edição da Revista National Geographic Abril/2014

EDIÇÃO 169/ABRIL DE 201403/04/2014

Fotos - Tubarão: praia do medo

O surto de ataques de tubarão no Recife é histórico. Cientistas descobriram as causas. Então por que pessoas continuam a morrer?

Em maio de 2000, na primeira edição de National Geographic Brasil, Peter Benchley confessou seus remorsos. Autor do livro que virou o famoso filme de Steven Spielberg, o americano lamentou ter causado tanto mal aos tubarões ao carimbar no nosso imaginário a figura de um monstro devorador de gente. Defendeu-se dizendo que, nos anos 1970, havia pouco conhecimento disponível. “Essas primorosas criaturas da evolução não são vilões, mas vítimas, e correm perigo com o declínio de suas populações”, escreveu. Os tubarões, ele enfim reconheceu, são acima de tudo predadores fortes, que podem confundir banhistas com suas presas habituais.
Tal condição explica o medo que o fotógrafo Daniel Botelho sentiu ao mergulhar em busca dos bichos em Pernambuco. Sua coragem foi premiada com a inédita imagem que abre a nossa reportagem de capa:Ataques de tubarão: praia do medo, um galha-preta nadando diante de conhecidas praias turísticas. A foto está à altura da apuração de Thiago Medaglia: assim como fez Benchley, ele afirma a necessidade de entendermos a natureza do tubarão – senhor de um ambiente selvagem, o mar, ainda que seja em uma orla urbana como a do Recife, onde fatores como desequilíbrio de ecossistemas e explosão demográfica contribuem para um problema de difícil solução.
Capa da edição de Abril/2014
 Este tubarão-tigre fotografado nas águas claras das Bahamas é da mesma espécie envolvida nos ataques em Pernambuco. Eles realizam longas travessias oceânicas e costumam acompanhar navios até zonas portuárias.


Os tubarões-tigres que nadam junto à mergulhadores nas Bahamas, são da mesma espécie envolvida nos ataques em Pernambuco.


Do alto, a barreira de arrecifes que nomeia a cidade fica ainda mais exposta na maré baixa. Nessas condições, as autoridades garantem o banho seguro. Para além da barreira natural, as chances de ser atacado aumentam.


Um tubarão-galha-preta nada ao largo da orla urbana perto da capital de Pernambuco. A espécie é uma das suspeitas de atacar seres humanos na área. Mais informações sobre esta foto acesse o link: Ntagbmar


Em 2004, Thiago Augusto perdeu a perna em um ataque em uma praia não monitorada pelo Corpo de Bombeiros. Com uma prótese, ele voltou a surfar.


Os salva-vidas do Recife treinam apenas em piscinas.





Recife se espraia por entre ilhas, penínsulas, alagados e manguezais. Hoje um polo industrial, a cidade continua a avançar sobre o mangue


O skimboard, praticado em águas rasas, tornou-se uma modalidade segura para os adeptos de esportes do mar em Pernambuco.


Mudanças na paisagem ocasionadas pelo Porto de Suape teriam motivado o deslocamento de tubarões para as praias urbanas.



Com uma fantasia de gosto duvidoso, um orientador de programas oficiais de educação ambiental conversa com pessoas a respeito dos riscos de ataques de tubarões no mar.


A maioria dos incidentes desde 1992 ocorreu na praia de Boa Viagem. Na zona urbana, as pessoas podem subestimar os riscos de um banho. “O mar é um ambiente selvagem”, enfatiza o biólogo Otto Gadig.


Pés descalços na areia, um casal caminha de mãos dadas à beira-mar. Uma família aproveita o banho nas piscinas naturais. Garotos jogam bola despreocupados. Eis um dia típico na praia de Boa Viagem, cartão-postal do Recife. Essas pessoas nem desconfiam, mas olhos atentos acompanham seus passos. E o perigo espreita mar adentro.
Do interior de um posto salva-vidas, um bombeiro opera o sistema de videomonitoramento. Duas telas de computador exibem a movimentação na praia. Juntas, as câmeras dos 11 postos cobrem todo o perímetro da orla urbana. São 9,5 quilômetros de praia monitorados pelos olhos eletrônicos do Grupamento de Bombeiros Marítimo (Gbmar), parte de um novo, caro e moderno aparato de segurança implantado pelo governo de Pernambuco. Com o uso da tecnologia, as autoridades pretendem minimizar a ocorrência de furtos, casos de crianças perdidas, afogamentos e os eventuais encontros com tubarões.
Contudo, no dia 22 de julho de 2013, o sistema de monitoramento, em vez de disseminar a calmaria, materializa o pavor. Um ataque de tubarão a um ser humano é filmado. O zoom da câmera vai longe o suficiente para gravar os momentos de pânico vivenciados por Bruna Gobbi, turista paulista de 18 anos de idade. Levada pelo mar, Bruna ergue os braços em um pedido de socorro. Os bombeiros, que mais cedo haviam alertado a garota sobre a correnteza, nadam em sua direção, mas, antes de chegarem, uma enorme bolha de sangue surge na superfície da água. Os salva-vidas a alcançam de jet-ski. Na areia, a filmagem é feita pelas câmeras dos telefones celulares dos veranistas. Em questão de horas, a cena da perna esquerda de Bruna, dilacerada e com o osso da tíbia exposto, roda o mundo via internet.
Para piorar, apesar do ato heroico, o atendimento dos bombeiros recebeu críticas de especialistas. Um torniquete deveria ter sido feito na perna de Bruna e seus membros colocados para cima, de forma que o sangue restante fosse para a cabeça e o coração. A jovem morre no hospital.
(Pare ler a reportagem completa, baixe o aplicativo para nossa edição digital em iba.com.br)

Os verdadeiros monstros do mar


Não se trata de imensos e assustadores seres que habitam as profundezas do oceano, nem mesmo de animais mitológicos de grandes proporções e mais de uma cabeça. A Agência Catalã de Águas montou imagens curiosas com base em uma investigação sobre os maiores perigos do mar Mediterrâneo.
Tais “seres” estão presentes nos mares e oceanos de todo o mundo. São garrafas e sacolas plásticas, latas, camisinhas usadas, vidros e outras formas de desperdício humano. A imagem remonta verdadeiros animais aquáticos com os objetos poluentes criados pelo homem.

Fonte: HISTORY

Isto é um absurdo

Esta imagem foi retirada do Facebook da página pessoal do Robson Barros Dias. Não sei o local da foto se é antiga, alguém poderia dar mais informações. É lamentável que idiotas como estes, tiram fotos e exibem como troféu um indefeso golfinho que não fez nada para merecer isto. Cadê a punição para este ato bárbaro.


domingo, 30 de março de 2014

MERGULHADOR FILMA ATAQUE DE TUBARÃO COM UMA GoPro

     Incrível este vídeo onde um mergulhador sofreu um ataque de um tubarão, conseguiu se defender e teve sangue frio suficiente para filmar tudo com uma camera GoPro: - 




Foto de tubarão em Piedade é publicada em Facebook

Turistas sempre me perguntam se já vi um tubarão, agora tenho a resposta - Só em foto. 

Esta foto foi retirada de uma filmagem e foi publicada no dia 27/03/14 na sua página pessoal de "Daniel Botelho Photography" no Facebook  com a seguinte descrição:

National Geographic needed to send an ambassador to the world’s biggest conflict area among men and sharks, at Recife, Brazil, there I went and this fresh photo is the result os years of efforts trying to make a photo of a shark so close to the metropolitan area. I was honored to meet this animal and it is good to remember that the sea is a wild place even been so close to the cities and we should never forget this!!!!!!!!!!!!!!!!!! Respect the wild!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tubarão Galha Preta segundo especialistas da USP
National Geographic precisava mandar um embaixador para a área de maior conflito entre homens e tubarões no mundo, em Recife, Brasil, e lá fui eu e esta foto fresquinha é o resultado de anos de esforços tentando registrar um tubarão tão próximo a área metropolitana. Fiquei muito honrado em encontrar tal animal e vale lembrar que o mar é um lugar selvagem mesmo tão próximo as cidades e nunca devemos nos esquecer disso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Respeitem o mundo selvagem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
— com Daniel Botelho.

Alguns internautas nos cometários perceberam e o próprio autor Botelho confirma que a foto foi no Bairro de Piedade na cidade de Jaboatão dos Guararapes cidade vizinha a Recife cuja praia é a de Boa Viagem, Botelho afirma que citou Recife por ser mais conhecida.

Fonte: FACEBOOK/Daniel Botelho Photography

Pernambucano morre em Japaratinga ao fazer mergulho em apnéia


    O pernambucano Átila Silva Correia Neto, 38, morreu no final da manhã do sábado (29) no litoral de Japaratinga, a 115 quilômetros de Maceió, Alagoas. Segundo informações do sargento Alexsandro Ramos, do 2º Grupamento de Bombeiros Militar, Átila estava numa escuna a 10 quilômetros da costa quando começou a passar mal ao retornar de um mergulho em apneia (sem uso de oxigênio auxiliar). O irmão dele, Apolo Silva Correia, fez um pedido de socorro ao 6º Batalhão de Polícia Militar alagoano, que acionou o Corpo de Bombeiros aproximadamente às 11h30.

    Os bombeiros enviaram um barco para interceptar a escuna, mas não foi necessário. A embarcação rumou para a costa e uma equipe dos bombeiros encontrou Apolo e o irmão na praia. “Os sinais vitais já eram nulos”, contou o sargento Ramos. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou Átila para a Unidade Mista de Maragogi, para que fosse registrado o óbito, e o corpo ficou à disposição do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió.

    Residente no Amparo, em Olinda, Átila estaria realizando pesca submarina e, segundo informações repassadas aos bombeiros, precisou de ajuda para chegar ao convés da escuna, onde começou a apresentar sangramento nasal e espuma avermelhada pela boca, o que segundo o sargento Ramos sugere ter ocorrido um barotrauma (lesão provocada por mudança brusca de pressão). Segundo o bombeiro, numa área próxima ocorreu um caso semelhante há cerca de dois anos, também com mergulhador de apnéia, que sofreu um mal súbito durante o mergulho.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Mais notícias sobre lei de Guarda-vidas

Lei obriga a permanência de salva-vidas nas piscinas de escolas, clubes e academias


O salva-vidas deverá ser habilitado e autorizado pelo Corpo de Bombeiros para executar a função. Já o guardião de piscinas, de acordo com a lei, pode ser um profissional de Educação Física



O presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe), João Batista Gomes de Lima, aprovou a lei e defende que as escolas deverão se organizar para que esse novo gasto seja assumido pela unidade. Ele ressalta que os acidentes acontecem por descuido, e, por isso, é importante investir nos itens de proteção. 

“A gente observa que alguns dispositivos você possa instalar nas piscinas, e uma atenção maior de toda a equipe da escola pode evitar riscos irreparáveis que a criança pode sofrer. E esses riscos podem trazer custos muito elevados para as escolas. Então acho que é um investimento que vale à pena sim, por uma questão de segurança para a criança e para a escola”, disse à Rádio CBN Vitória. 

Segurança

A diretora executiva de uma rede de escolas da Serra, Maria da Penha Bergamim, contou que nas aulas de natação, que são oferecidas para as crianças a partir de 3 anos junto às aulas de Educação Física há 20 anos, as piscinas são cercadas, com portão, há proteção nos ralos e os alunos só entram com a presença de dois adultos. Um é professor de Educação Física, com um estagiário que acompanha. Além dessas medidas de segurança, segundo ela, as escolas devem cumprir a lei e contratar um salva-vidas com o início das aulas. 

“A gente pretende verificar a nossa segurança ainda mais. Vejo isso com bons olhos, acho interessante tomar todos esses cuidados para que a gente não tenha pela frente uma tragédia, uma coisa que vai nos deixar muito tristes”, disse à Rádio CBN. 

O gerente de transportes Wederson Santana, que colocou os filhos de 2 e 6 anos na aula de natação em um clube, também aprovou a nova lei. “Eu acho sim, que pode prevenir acidentes e a questão de ter o guarda-vida com certeza é totalmente viável, tanto para a segurança das crianças e até de adultos”. 

A lei estadual prevê ainda que as escolas, creches, academias ou clubes que descumprirem a norma serão punidas com multa de acordo com a gravidade da infração e e a condição econômica da empresa.
Fonte: Rádio CBN Vitória (93,5 FM)

Requisitos para estabelecimentos cumprirem nova lei de Guarda-vidas

    O Projeto de Lei Ordinária 1247/2013, de autoria do deputado Ricardo Costa, propõe a obrigatoriedade da permanência de guarda vidas em piscinas coletivas e congêneres em escolas públicas e privadas, clubes sociais, associações e demais estabelecimentos. Em caso de descumprimento, o estabelecimento receberá uma notificação para regularização em 30 dias com consequente multa pela sua não observância (1.000 UFIRs). O projeto dispõe, ainda, sobre regras para o exercício da função de guarda vidas. Segue o PLO na íntegra abaixo:

ESTADO DE PERNAMBUCO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Legislatura 17º Ano 2013

Projeto de Lei Ordinária Nº 1247/2013 (Enviada p/Publicação)

Ementa:
Dispõe sobre a obrigatoriedade da permanência de guarda vidas em piscinas coletivas e congêneres.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Art. 1º Considera-se obrigatória a permanência de guarda vidas durante os 
horários de utilização nas piscinas de uso coletivo em escolas públicas ou 
privadas, clubes sociais, associações e demais estabelecimentos ou instituições 
congêneres.

Art. 2º Os locais referidos no art.1º deverão ter afixados comunicado sobre os 
riscos de acidente na área.

Art. 3º O descumprimento da presente Lei incorrerá na aplicação de notificação 
para regularização em 30 (trinta) dias com consequente multa pela sua não 
observância.

Art. 4º A multa decorrente na irregularidade será de 1.000 (hum mil) UFIRs.

Parágrafo Único. A reincidência implicará na multa em dobro e na suspensão 
temporária das atividades até o cumprimento da Lei.

Art. 5º O Guarda Vidas durante o horário de suas atividades deverá estar 
uniformizado devidamente caracterizado e ter:

I- O alcance total da área e posicionado em local estratégico;

II- Cadeira adequada para o serviço de guarda vidas com altura mínima de 1,50 
metros;

III- Equipamento para salvamento de flutuação na piscina, tipo bóia circular 
ou tudo de resgate flexível, quando houver;

IV- Profundidade superior a 1,50 metros;

V- Coletes salva-vidas;

VI- Apito;

VII- Cilindro de oxigênio; 

VIII - Conhecer técnicas de ressuscitarão cardiorrespiratório cerebral (RCRC);

Parágrafo Único. Os equipamentos definidos nas respectivas alíneas deverão 
permanecer à disposição dos guarda vidas, em local de fácil acesso, próximo à 
piscina em perfeitas condições de uso.

Art. 6º O Guarda Vidas deve ser habilitado, qualificado e apto para ambientes 
aquáticos de uso público ou coletivo de acordo com a NBR 11.238 de Agosto de 
1990.

Art. 7º O Guarda Vidas para o exercício da função deve ainda ter:

I - Ser maior de 18 (dezoito) anos de idade;

II – Gozar de plena saúde física e mental;

III – Ter o ensino fundamental completo; 

IV – Conhecer normas de salvamento e primeiros socorros;

V - Ter condicionamento físico e psicológico;

VI - Ter conhecimento de técnicas de natação, abordagem e desvencilhamentos de 
vítimas;

VII – Ter técnicas de recuperação e preservação de sinais vitais; 

VIII - Conhecer técnicas de ressuscitarão cardiorrespiratório cerebral (RCRC);

Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.
Justificativa
Não existe hoje uma regulamentação específica sobre a obrigatoriedade de um 
guarda vidas em piscinas de hotéis, escolas, clubes condomínios, associações 
parques públicos e privados. Em razão dos constantes acidentes envolvendo o 
afogamento em piscinas escolares e congêneres, mister se faz a necessidade do 
ordenamento legal exigir a presença de guarda vidas nestes locais.

Tem sido crescente o número de acidentes de afogamento em piscinas escolares e 
congêneres e como a melhor forma de evitar o acidente fatal é a prevenção do 
Projeto de Lei ao estimular a conscientização estabelece critérios que 
contribui para se evitar a fatalidade e preservar a vida. Este projeto visa a 
zelar pela segurança das crianças.

O guarda vidas é profissional que tem por escopo evitar os afogamentos e 
evitar o acidente em situação crítica em meios aquáticos.

Este Projeto de Lei se faz necessário em razão da segurança em prol da vida de 
crianças e adolescentes. Pesquisas indicam que o afogamento ocupa o 2º lugar 
de mortes por acidentes no Brasil e a maioria dos óbitos foram de crianças de 0 
(zero) a 9 (nove) anos. As escolas, clubes, colônia de férias, berçários e 
creches precisam da presença do guarda vidas de maneira a instrumentalizar a 
segurança à vida.

Conforme levantamento da ONG - Criança Segura – realizado com dados sobre 
mortalidade do Ministério da Saúde – o afogamento ocupa o segundo lugar no 
ranking de mortes de crianças por acidentes no Brasil (a primeira causa é o 
trânsito). No ano de 2010 foram registrados 1.184 óbitos de crianças e 
adolescentes de O (zero) à 14 (quatorze) anos.

De acordo com o estudo 64 % (sessenta e quatro por cento) das mortes foram de 
crianças de 0 (zero) a 9 (nove) anos de idade. A maior incidência de óbitos 
por afogamento ocorreu com a faixa etária de 9 (nove) à 14 (quatorze) anos 
(36%), seguido de perto pelo grupo de 1 (um) à 4 (quatro) anos (35 %), na 
seqüência crianças de 5 (cinco) à 9 (nove) anos ( (26%) e bebês com menos 
de 1 (um) ano ( 0,3%). O levantamento revela ainda que os meninos são 
as maiores vítimas (67%) e as meninas (63%).

A atenção do adulto ainda é o grande elemento para se evitar o acidente e a 
presença do guarda vidas enquanto profissional designado para a função é 
imprescindível para a segurança à vida nestas áreas aquáticas.

Diante do exposto, conto com o apoio de meus pares para a aprovação do 
referido Projeto de Lei.

Sala das Reuniões, em 1 de fevereiro de 2013.

Ricardo Costa
Deputado

Lei obriga escolas e clubes a contratar salva-vidas

Raphael Guerra - Diario de Pernambuco
Publicação: 21/03/2014 07:30 Atualização: 21/03/2014 09:14

Foto: Annaclarice Almeida/DP/D.A Press
Foto: Annaclarice Almeida/DP/D.A Press


























Os colégios particulares e clubes equipados com piscinas terão que se adequar a uma nova lei estadual que torna obrigatória a presença de salva-vidas enquanto houver pessoas dentro d’água. A lei exige ainda a disponibilização de equipamentos como cilindros de oxigênio, boias e coletes salva-vidas. Os estabelecimentos têm 180 dias para se adequar, contados a partir da data de ontem, quando a lei foi publicada no Diário Oficial do Estado. Após o prazo, estarão sujeitos a multas cujo valor pode chegar a R$ 100 mil. Levantamento do DataSUS apontou que 343 crianças de um e quatro anos morreram afogadas em piscinas entre 2003 e 2011 no Brasil, embora não tenha dados específicos de Pernambuco.

“A lei é um reforço à segurança das pessoas, pois o salva-vidas dará atenção maior, realizando os primeiros socorros com qualidade, em caso de necessidade. A presença do profissional vai garantir a integridade física das pessoas”, destacou o deputado estadual Ricardo Costa (PMDB), autor do projeto de lei aprovado. O profissional precisará ter conhecimento de técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória cerebral, segundo a legislação.

O Clube Português já começou a se articular para reforçar a segurança com a presença de salvas vidas diariamente nas aulas de natação. A assessoria da instituição informou que um contrato está sendo firmado. Por enquanto, os profissionais estão presentes apenas nos fins de semana. O Sport Club do Recife passa por situação semelhante e promete adequação. Em 2006, uma adolescente sofreu uma fratura na coluna depois de pular no trampolim a sete metros de altura. Ela passou duas horas para ser socorrida, pois não havia profissional habilitado no local.

A aprovação da lei também gerou polêmica. O diretor do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco, José Ricardo Diniz, disse que causa estranheza a categoria não ter sido convocada para discutir o projeto. “Nem o sindicato foi ouvido, nem as escolas. Deveria ter havido audiência pública, pois poderíamos dar contribuições. Fico surpreso por não haver discussão”, criticou. Diniz pontuou que a maioria dos colégios tem profissionais habilitados para prevenir acidentes. Segundo ele, há cerca de 100 escolas particulares equipadas com piscinas no estado.

O Colégio Salesiano, no Centro do Recife, já conta com algumas medidas de segurança. Os estudantes que praticam natação ficam nas piscinas rasas, acompanhados de professora e ajudante habilitados para o socorro, em caso de acidentes. A assessoria do colégio informou que todas as regras serão cumpridas.